por Fernanda Reis

São 10h30 de um sábado e já é impossível entrar no Armazém Santa Filomena, na zona cerealista, em São Paulo. O trecho entre a rua Santa Rosa e a avenida Mercúrio, a cinco minutos do Mercado Municipal, está praticamente intransitável. Há carros parados em fila dupla, manobristas instruindo motoristas a estacionar nas apertadas e raras vagas, famílias empurrando carrinhos de feira cheios de comida pela calçada, procurando espaço entre os vendedores de diferentes tipos de produtos, de ricota defumada a doces. Em duas horas, o movimento não diminui e as lojas continuam cheias. Ainda é impossível colocar o pé dentro do armazém, tamanho o número de pessoas apinhadas ali. De algum lugar não identificado na rua vem o alto som da música “Quem de Nós Dois”, de Ana Carolina, em uma versão em espanhol.

São 10h30 de um sábado e já é impossível entrar no Armazém Santa Filomena, na zona cerealista, em São Paulo. O trecho entre a rua Santa Rosa e a avenida Mercúrio, a cinco minutos do Mercado Municipal, está praticamente intransitável. Há carros parados em fila dupla, manobristas instruindo motoristas a estacionar nas apertadas e raras vagas, famílias empurrando carrinhos de feira cheios de comida pela calçada, procurando espaço entre os vendedores de diferentes tipos de produtos, de ricota defumada a doces. Em duas horas, o movimento não diminui e as lojas continuam cheias. Ainda é impossível colocar o pé dentro do armazém, tamanho o número de pessoas apinhadas ali. De algum lugar não identificado na rua vem o alto som da música “Quem de Nós Dois”, de Ana Carolina, em uma versão em espanhol.

Sábado é o ponto alto do trânsito semanal de pessoas na zona cerealista, no Brás, no centro de São Paulo. Mas o movimento é constante: segunda o fluxo é maior entre quem compra no atacado — hotéis, restaurantes, outras lojas da cidade que abastecem suas prateleiras de castanhas, farinhas, frutas secas e grãos variados. Há também a reposição daquilo que se foi no sábado. Às terças e quartas as ruas são mais transitáveis e o público, menor. Na quinta já começa a preparação para o fim de semana. Sábado é o caos e domingo, a calmaria, quando a maior parte das lojas fecha. Mas mesmo nos dias que parecem tranquilos a zona cerealista não para. Para além da Santa Rosa há um mar de galpões, abastecidos constantemente por caminhões cheios de produtos desde a madrugada.

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