O Uber concordou em implementar um “compreensivo programa de privacidade” como parte do acordo com a Comissão Federal de Comércio dos EUA, que alega que a companhia responsável pelo app de caronas armazenou dados sensíveis de usuários em um servidor inseguro e não monitorou quantas vezes seus empregados os acessaram.

A reclamação da Comissão diz respeito a atividades no Uber em 2014, quando funcionários presumidamente tinham acesso livre aos dados de usuários. De acordo com uma reportagem do ano passado do Reveal News, empregados do Uber utilizavam dessas informações para espiar em ex-namorados e celebridades, até mesmo a Beyoncé.

O Uber implementou um novo sistema para monitorar o acesso de funcionários aos dados de usuários em dezembro de 2014, de acordo com a Comissão Federal. Entretanto este sistema esteve ativo por menos de um ano, e foi descontinuado nove meses depois, permitindo mais uma vez que os funcionários da empresa tivessem acesso irrestrito aos dados sensíveis.

A Comissão Federal afirma também que o Uber falhou em cumprir sua promessa de proteger dados dos motoristas. Em maio de 2014, os nomes e placas dos veículos de 50.000 motoristas da companhia foram expostos em um vazamento de dados.

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