O Uber demitiu nesta terça-feira (31) Anthony Levandowski, engenheiro acusado de roubar arquivos confidenciais da Waymo, unidade de carros autônomos do Google, e usá-los para desenvolver tecnologia similar no Uber, para o qual foi contratado após deixar o gigante de buscas.

A decisão veio apenas 11 dias depois de o conselheiro-geral do Uber, Salle Yoo, tornar pública uma carta endereçada a Lewandowski, em que pedia para que o engenheiro devolvesse os arquivos supostamente roubados ou que pelo menos negasse abertamente tê-los pego, correndo o risco de demissão se não o fizesse. A primeira vez em que os advogados internos do Uber pediram para que Levandowski colaborasse com o caso aconteceu em 20 de abril, um mês depois de o engenheiro invocar seus direitos da Quinta Emenda da Constituição dos Estados Unidos.

Se Levandowski cumprisse o pedido do Uber e devolvesse os documentos da Waymo, isso poderia resultar em uma investigação criminal. Assim, o engenheiro se recusou a responder quaisquer questões dos advogados da Waymo. Tal postura durante a controvérsia certamente não colaborou com a imagem de Levandowski, que agora deixa o Uber enquanto a empresa tenta se resguardar diante de um sério caso judicial.

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