Tecnologia, sustentabilidade e inovação. Você consegue imaginar estes três pilares sendo postos em prática em cortinas de janelas, boxes e hospitais? A empreendedora Beatriz Cricci não só provou que é possível, como criou a Br Goods, empresa referência na fabricação de cortinas divisórias de leito hospitalar e que faturou R$ 6 milhões em 2016, crescendo cerca de 66% no ano.

 

Hoje, a Br Goods atinge quatro dos maiores mercados mundiais de seu segmento: o industrial, o hoteleiro, o de decoração e o de saúde. Nestas áreas, ela entrega quatro produtos além das cortinas. São eles, biombos hospitalares, persianas, utensílios para sistema de proteção (bate macas, protetor de cantos, e de corrimão) e acessórios para instalação (trilhos e varões). Mesmo com a ampla cartela, são as cortinas para os hospitais o carro-chefe da empresa.

 

“Nossos produtos são feitos de polietileno renovável, o chamado plástico verde, oriundo da cana de açúcar. Este material é muito mais sustentável e com uma pegada de carbono muito menor”, explica Beatriz.

 

Entre os clientes, estão grandes nomes. Hospital Albert Einstein, Sírio Libanês, Rede D’Or São Luiz, Copacabana Palace, Clube Med, Renault, American Airlines e Petrobrás. Ao todo, são mais de 1.500 empresas que possuem produtos da Br Goods. Não é por menos: ela é a única dentre as concorrentes que possui as certificações ISO 9.001 (gestão de qualidade), ISO 14.001 (gestão ambiental) e ISO 18.001 (segurança e saúde ocupacional), além do selo de Pegada de Carbono e de I’m green™, que atesta a origem da matéria-prima.

O crescimento acelerado trouxe ótimas oportunidades, mas também desafios. Por isso, Beatriz procurou auxílio para a Br Goods no Braskem Labs Scale, o programa de aceleração da Braskem. “O Braskem Labs levou a Br Goods para outro patamar. Agora, estamos conseguindo rever não só a questão produtiva/financeira, mas também nossas ações em áreas de logística e marketing. Estamos fazendo melhor, mais rápido e de uma maneira mais certeira”, afirma.

O cenário é positivo, mas não é o momento de parar de crescer. De acordo com Beatriz, ainda há muito que ser feito. “Precisamos melhorar nosso plano de marketing, reavaliar nossas projeções financeiras e conseguir auxílio para projetos de pesquisas tecnológicas. O caminho é árduo, mas chegaremos lá”, finaliza.

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