A clássica não-desculpa funciona mais ou menos assim: “Desculpa que você ficou chateado”. É uma maneira ardilosa de expressar arrependimento sobre como as ações horrorosas de alguém fizeram outra pessoa se sentir, ao invés das ações horrorosas em si. Mas o CEO do Unroll.Me, cuja empresa-mãe revelou essa semana ter vendido os dados anonimizados dos clientes para o Uber, inventou um nível completamente mais terrível e sociopata de não-desculpa. Ele não está arrependido que você esteja chateado por seus dados terem sido vendidos. Ele está arrependido de ter sido pego.
Em um post no blog da companhia no domingo (23), o co-fundador Jojo Hedaya disse que era “desolador” que “alguns dos nossos usuários estavam chateados ao descobrir como nós monetizamos o nosso serviço grátis”. A revelação foi um pequeno detalhe em um grande perfil do New York Times sobre o CEO do Uber, Travis Kalanick; o repórter Mike Isaac revelou que a Slice Intelligence, que é dona do Unroll.Me, “coletou os recibos de Lyft de seus clientes de suas caixas de entrada e vendeu os dados anonimizados para o Uber”, que os usou como “um caminho para ajudar os negócios do Lyft”.
Entenda a história na matéria completa do Gizmodo Brasil.