A comando do presidente Donald Trump, os Estados Unidos se juntam à Síria e à Nicarágua na abdicação do Acordo de Paris, uma coalizão de 147 nações para combater as mudanças climáticas reduzindo emissões de carbono. Embora Trump tenha sofrido forte pressão internacional para manter o país dentro do acordo, desde o Papa, durante visita do norte-americano ao Vaticano, passando pelo presidente da China, Xi Jiping, até os líderes europeus, durante reunião do G7, o Partido Republicano se opôs fortemente ao Acordo de Paris desde o início. O chefe da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) Scott Pruitt argumenta há algum tempo que a meta de redução de emissões dos Estados Unidos sob o acordo enfraquecia a economia norte-americana.
“A fim de cumprir meu dever solene de proteger os Estados Unidos e seus cidadãos, os EUA vão se retirar do acordo climático de Paris”, disse Trump, no Rose Garden da Casa Branca, prometendo buscar um acordo “mais justo” para o país. “Estamos saindo.”
Ironicamente (ou intencionalmente), vai levar quatro anos para que os Estados Unidos se retirem completamente do Acordo de Paris. O acordo previne que países iniciem seu processo de saída formal até três anos após entrarem nele. Os americanos se juntaram formalmente em novembro de 2016, ou seja, não podem se retirar até novembro de 2019. A partir de então, o período de retirada leva um ano: o mais cedo que os Estados Unidos conseguiriam sair do acordo seria em novembro de 2020, na reta final da eleição presidencial.
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