São Francisco, pelo que sei, sempre teve essa fama de liberar geral.
:-/

O Airbnb já é regulado em San Francisco há um tempo, já existe um limite de 90 dias/ano que alguém pode disponibilizar o imóvel para o aluguel e ainda há uma taxa extra a ser cobrada pelo aluguel. Coisa que não existe em outras cidades/países, ao menos não nos que visitei até o momento. Essa proposição F surgiu para limitar ainda mais essas regras, o que felizmente não aconteceu.

E isso não é ótimo? É uma das melhores cidades do mundo. Sem mimimis devido ao sexo, cor, raça, credo ou orientação sexual. São todos pessoas, e lá são reconhecidos como tal. Quem dera outras cidades seguissem o exemplo de San Francisco.

Viu como eu tenho razão 🙂

Análise econômica bem superficial que não leva em conta a redução no preço dos hotéis pela maior oferta de quartos e o consequente aumento da atividade turística na cidade, com a criação de empregos e a elevação de salários nas atrações turísticas, restaurantes, bares, transportes, receptivos etc.

Cartman ja este nessa cidade com roupa especial contra armas biológicas e o negocio la ta feio

Aí é que está a beleza da coisa, lá os hipsters também são bem-vindos, apesar de não serem pessoas.

😛

A quem defende uma não regulação, melhor pensar sobre isso e caso continue reclamando, não reclame também da inflação – afinal, a culpa da inflação também é culpa de quem aumenta (ou apoia) aumento de preços.

Nessas horas se mostra o porque de sempre ser necessário uma regulação em alguns setores essenciais, principalmente os de serviços públicos (transporte) ou que lidam com social (habitação).

Se temos um efeito de aumento de valores exorbitantes, isso também significa inflação ou segregação por renda. No Brasil, se analisar um pouco, vemos que qualquer aumento tem impacto – o que resulta em inflação, em perda de poder financeiro. Nos Estados Unidos, se há inflação – e ao que noto ela geralmente é concentrada – acontece algo parecido mas de outra maneira – rapidamente um grande número de pessoas cai do patamar social que estava antes. Não entendo muito de como funciona as coisas por lá, então só deixo o que sei por cima aqui.

Regular preços demais, fazer “efeito bolha” (o que noto quando se fala em alugueis), etc… isso tudo é um prejuízo social. Há muita coisa para ser conversada aqui e não é só o fato do aluguel. É a localização de empresas, a mobilidade das pessoas na cidade. Se é mais barato pagar um mês de viagens de avião + um aluguel em uma cidade a 300 km do que um aluguel na cidade-sede, algo está muito errado.

Temos uma mania enorme de fazer concentração de coisas também. Isso gera os aumentos de valores. É algo que tem que mudar a mentalidade. Não dependemos sempre de um “centro” de tudo. Enfim.

Enquanto isso no Brasil, aumenta-se as metrópoles, as manchas urbanas e as cidades-dormitório.

Não foi depois da disparada do dólar, até onde me consta, os valores sempre foram cobrados em dólar, independente do país onde o imóvel será alugado.

Eu viajei em 3 ocasiões este ano, e fiquei em residências do Airbnb. Uma delas foi dentro do Brasil e as outras 2 fui pra Holanda e França e EUA. TODAS, sem exceção, foram cobradas em dólar. Talvez seja o tipo do cartão de crédito ou alguma configuração do site, mas te garanto que ao menos esse ano, foi tudo em dólar. Inclusive em junho quando reservei a viagem pros EUA, alguns dias depois da reserva recebi uma mensagem informando que a partir daquela data seria possível pagar com cartão nacional ou boleto.

Ahuahuahuahuahu !!!!! Nem preciso argumentar mais….kkkkk…perfeito

Reclamar é normal, desejar que vá a falência? Lamento, não é. Concorrência é a melhor coisa que pode haver, afinal, não está satisfeito, procure uma alternativa e desejar que uma empresa quebre é justamente matar a alternativa.

Parabéns pelo comentário, se os preços estão altos é porque tem quem pague. O mercado se auto regula.

A popupança dá em média 0,006, não me refiro nem ao 6 pro 5… mas nos zeros, tu errou nos valores mas acertou no resultado kkkk. Com a poupança de R$500.000,00 renderia R$3.000,00.

Você não paga imposto de renda pela poupança, mas ai vem as taxas de saque, retira e outras coisas.

Outra coisa, que considero o mais importante. Mas me diz ai, quem diabos tem 500mil em contra hoje? 5% da população? talvez nem isso. Nós pobres mortais, compramos financiado e com a ajuda do FGTS. Por isso, em um AP de 500mil, damos 100mil de entrada e pagamos parcelas de R$2000 a perder de vista.

Se vc pensar de um lado, tanto no aluguel quanto na casa própria perdemos R$2000,00 todo mês.
Mas na casa própria vai pra algo que será seu. Quando é pro aluguel, ao final vc não tem nada. Essa é a diferença e o motivo da galera comprar em vez de apena alugar.

Eu entendi o que ele disse, porém até o momento não foi isso que aconteceu (hotéis baixarem por causa do Airbnb). Em 6 anos de Airbnb em San Francisco, EU vi que os preços dos hotéis aumentaram de 2014 pra 2015 porque foram as ocasiões em que eu estive lá e pude comprovar que houve esse aumento. No mesmo hotel que fiquei em 2014 e paguei 100 usd pelo quarto, em 2015 aumentou para 150. E isso não tem nada a ver com o aumento do dólar ou variação na cotação, eu olho os valores em dólar mesmo.

Pode ser que tenham outros fatores envolvidos (inclusive os citados no post), porém o que eu citei foi apenas a MINHA impressão sobre o assunto, já que pude comparar.

😉

Não to nem ai para o que você escreveu ou acha.

Chola mais

“. Se tiver gente disposta a pagar caro, vai ter gente disposta a vender caro (…)” Esse é o problema aqui. E no caso do Brasil, não é a questão da máquina pública apenas, mas sim como as pessoas lidam com o dinheiro. Se fosse só problema da máquina pública, é fácil solucionar – enxuga-se a máquina (o que é necessário). Mas há a questão de sonegação fiscal, de falta de impostos mais inteligentes, de custos com preços-base que adéquem ao público.

Não é só a questão de “gente disposta a pagar caro”, mas sim se aquilo realmente deveria ter aquele valor. Quanto mais você eleva o valor de algo, não é que fica mais disputado, mas sim apenas disponível para quem tem condições de pagar. E há um erro nessa lógica.

Habitação é uma questão social. Elevar valores e dificultar o acesso a habitação cria todas estas situações absurdas citadas na matéria – de pegar avião e ir para cidades distantes e isso ser mais barato do que morar na própria cidade de aluguel. E com isso, quem não tem condições financeiras, mora no carro.

É como a situação das favelas no Brasil – elas existem pois não há políticas plenas de habitação no país, e a questão de habitação muitas vezes lida também com as empresas imobiliárias, que “crescem os olhos” nas cidades, encarecendo as mesmas.

Se é assim, mais fácil “matar pobre” do que deixar sofrer os mesmos. Senão tu está escravizando pobre, por assim dizer.

lei da oferta e procura. se a procura aumenta, o preço sobe.

Então vamos lá: EM NYC já existem leis para limitar a ação do Airbnb e semelhantes. Lá estava acontecendo o latifundio urbano. Tinha (pouca) gente com dinheiro comprando muitos imóveis e alugando pno curto prazo, tirando unidades de habitação do mercado e encarecendo aluguéis.

Barcelona passa por um porcesso semelhante. http://thisbigcity.net/pt-br/o-fenomeno-do-airbnb-qual-e-o-impacto-nas-cidades/

Olha, até faz parte, mas tem seus limites legais. Daí temos que observar alguns princípios básicos.

– O Estado – em teoria e com diferentes níveis de atuação dependendo do país – tem que zelar pelo interesse da sociedade acima de tudo. Se um modelo econômico impacta a demasiado a sociedade ele precisa se meter para evitar um colapso social. Por isso que ele regula empresas que crescem demais e se tornam monopólios. Não me lembro qual dos Rockfellers disse que não entendia a razão do governo partir a empresa que ele construiu com trabalho duro e honestamente. Acontece e é necessário.

– Todos temos direitos, mas na maioria das democracias só o direito à vida é absoluto, ou seja, os demais tem ressalvas, inclusive o direito à propriedade e livre comércio. Se o governo precisa fazer uma nova linha de metrô e sua casa está no meio ele fará a desapropriação e fim de papo. Ou seja, o seu direito à propriedade que é 100% sua e honesta foi pro ralo porque entendemos que o bem comum vem antes do bem individual nesse caso.

É o caso do Airbnb. As pessoas podem alugar seus quartos (em geral), mas se isso acontece a ponto de aumentar os alugueis e deixar milhares na rua, o governo precisa se meter e evitar um colapso habitacional. E a solução pode pasar por algum tipo de regulação do que se pode ou não fazer com a propriedade. No mundo idela isso ocorreria viabilizando o cara ganhar uma graninha alugando um quarto, mas não criando um hotel ilegal.

Só não sei se as regulamentações existentes até agora são ideais, mas em casos como Barcelona e NYC principalmente alguém teve que se mexer, porque o negócio tá feio!

Espero ter podido ajudar. 🙂