Então o negócio foi banido do transporte por um motivo que não é o transporte?

Velha mania de por a culpa na pessoa errada… se os chineses falsificam é porque vende. E vende porque tem os “espertos” que compram produtos sem o mínimo controle de qualidade só pelo preço. Realmente é uma pena, pois por causa destes “espertos” quem pensava em usar este produto a sério vai ser impedido. Eu já estava até pensando em um destes para ir trabalhar… mas pelo visto daqui a pouco vão proibir este troço em todos os lugares. “Você é que financia essa p*** !!! [tapa na cara] [mais um tapa na cara]”

Por aqui já está praticamente proibido, imagina rodar com um desses em nossas bem pavimentadas calçadas?

Pera aí, se houvesse alguém compraria? A culpa não é só de um dos atores, coitadinho dos chineses vítimas de todos esses consumidores ávidos por comprar um produto similar ao original porém feito completamente sem controle de qualidade porque o original NÃO está disponível onde moram estes estes seres nefastos chamados consumidores desinformados.
Acho que os espertos… são… os chineses? Pois vendem uma porcaria, mesmo sabendo que haverá risco de acidentes? Pois que se dane, não existe direito do consumidor na terra do frango xadrez.
Se o Capitão Nascimento dava tapa na cara do usuário o traficante recebia bala.

Acho que você não leu a parte e que eles costumam pegar fogo sozinhos.
Além de colocar o dono em risco, coloca a vizinhança também.(como no caso do AP em Boston)

O problema mesmo é a falta do Estado. A União (uma cidade não tem competência para isso) deveria certificar os hoverboards, colocar um selinho tipo Inmetro nós que passassem em testes obrigatórios e proibir a venda dos demais.

Mas há um horror ao Estado interferindo na mão mágica invisível que controla o mercado. E acaba sobrando para a cidade.

Como é difícil argumentar com quem não sabe argumentar… Quando critico os compradores não estou AUTOMATICAMENTE isentando os fabricantes. Muito menos chamando os chineses de coitadinhos. É a mesma lógica do “debate” político atual, onde critstalizou-se a ideia de que quando criticamos um lado estamos automaticamente contra o outro.
Podemos extrapolar minha crítica à todos os produtos falsificados, de qualquer natureza. Quem fabrica sabe que está contra a lei e há mecanismos na lei para coibir isso (pelo menos na teoria). Mas os falsificadores nunca serão eliminados porque sempre haverá a demanda.
O fato de não haver disponibilidade do original não diminui a culpa do consumidor que compra um produto o qual ELE SABE que não segue os padrões mínimos de qualidade por ser falsificado.
Importante salientar que nem todo produto de baixa qualidade é ilegal. Porém, a grande maioria dos produtos falsificados são de baixa qualidade.
Você pode até vir com aquele discurso que virou modinha, que “o Estado é isso ou aquilo” e que ele não devia regulamentar nada, pois o risco é de quem compra, somos todos livres para escolher o que compramos, bla, bla e bla…
Mas não se esqueça que vivemos em SOCIEDADE e, no caso que estamos discutindo aqui, os hoverboards de péssima qualidade não trazem riscos somente para quem compra. Portanto, quem opta por um produto assim deveria pensar nisso. Mas não, como sou “esperto” vou aproveitar que tá barato.
Ora, se não há disponibilidade do original, ou ele está mais caro que o falsificado, não compre, simples assim. De onde veio a OBRIGAÇÃO de comprar um produto pirata se você não encontra o original?

Tudo bem proibir manter esses hoverboards em locais comunitários, mas vetar o uso deles?Esportes radicais também colocam a vida da pessoa em risco, vão proibir também?

Você sabe que existem certificações dos aparelhos feitos para os esportes radicais, justamente para que o risco seja mínimo?
Então…uma outra questão é que, com raras exceções, o esporte radical coloca em risco apenas as pessoas que o praticam… no caso em questão, não estão vetando o uso, mas a locomoção por meios de transporte público.
O dono desse equipamento pode garantir a segurança dos outros ao seu redor? Não…

Até que haja um controle mínimo de qualidade disso ai, medidas devem ser tomadas.