A Litro de Luz é uma ONG internacional que busca tornar a vida mais clara nas regiões que não têm acesso à rede de energia elétrica. No Brasil, moradores de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo já receberam as lâmpadas diurnas e postes de luz para espaços comuns compostos de canos de PVC, lâmpadas de led e placas solares. O trabalho da organização já fez atendeu mais de 14 mil pessoas.
A lâmpada diurna foi criada pelo mecânico mineiro Alfredo Moser, em 2002, e o trabalho da ONG começou com a instalação e produção delas a partir de garrafas PET, um pouco de água e alvejante. A lâmpada funciona como um difusor de luz natural, espalhando pelo ambiente a luminosidade que incide sobre ela por meio de refração. O resultado para quem teve uma dessas instalada no telhado de casa é parecido com o de focos normalmente usados em moradias.
A organização, que está presente em 21 países, também faz postes de luz para a iluminação de espaços comuns. Cada poste é dotado de uma lâmpada de 12 volts, mantida acesa durante a noite por meio da energia solar captada por uma pequena placa solar no topo, com um sensor que mantém a lâmpada ligada enquanto ainda está escuro.
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Os postes custam entre R$ 300 e 600 e mais de três mil unidades já foram instaladas no mundo todo. No Brasil, foram 90 postes solares implantados e a ideia é que os moradores dos locais que receberam a iluminação sejam capacitados para replicar o trabalho.
As baterias precisam ser trocadas a cada três anos e as estruturas foram feitas para durar por, no mínimo, 20. No Brasil, a ONG é composta por 80 voluntários que planejam levar os postes solares até comunidades da Amazônia. O trabalho na região de Caapiranga, que tem aproximadamente 12 mil pessoas, deve começar em breve.