Problema é banir os carros e o transporte público não ser capaz de suprir a demanda e/ou não ter qualidade, como a própria matéria mostrou os apagões sofridos no metrô e a demora no serviço, o que culminou com os usuários simplesmente ignorando o rodízio e saindo no carro.

Aqui em Brasília colocaram retiraram uma das faixas de carro e transformaram em uma faixa exclusiva para ônibus, o que piorou grandemente o trânsito de veículos (mas supostamente melhorou o tempo de viagem dos ônibus). O problema é que agora nas férias, as empresas anunciaram uma redução de 20% no número de ônibus na cidade, por conta do período de férias, o que piorou o já ruim tempo de espera na parada.

Ou seja, o transporte é uma merda, tem pouco ônibus na rua e ainda comeram uma das faixas dos carros. Piorou pra todos os lados, pois esses 20% a menos de ônibus provavelmente vai implicar em +20% de carros e esses carros extras terão 1 pista a menos para utilizar, o que vai aumentar ainda mais o engarrafamento e a poluição gerada. Awesome!

Interessante a iniciativa ser aplicada também as motos, pois proporcionalmente poluem mais que os carros, até entendo a questão diesel, e a emissão massiva de particulados. Mas entendo que é necessário um conjunto de ações, será que há uma arborização interessante na região? Outras fontes poluidoras foram controladas? A origem destes poluentes é pontual ou difusa?

Problema de cidades como paris e outras similares da europa não tem espaço para arborização ou similar, são muito densamente construídas, várias vielas e vias estreitas altamente trafegadas, casas, etc.

O melhor mesmo seria os governos sairem do comodismo e deixarem de ficar enchendo o bolso com combustíveis fósseis e passarem para alternativas.

Se fosse o Haddad em São Paulo, teria morrido!

Sim, realmente o maior problema nesses casos é a economia. Não é tão simples mudar o combustível, isso exige muito planejamento e pode levar um bom tempo. O problema que eu vejo é que se os envolvidos continuarem a evitar esse problema, o entrave econômico pode acontecer da mesma forma. O jeito é começar por algum lugar.

Então mas como eu disse uma coisa complementa a outra.
Vou citar o meu exemplo aqui em SP.
A Região onde moro (Zona Oeste) é deficitária de transporte público. Se eu usasse o transporte público pra vir trabalhar seriam ao menos 3 conduções pra chegar aqui…e mais 3 pra voltar. 3,80×6 R$ 22,80 ao dia fora o tempo perdido, em 3 conduções, facilmente eu perderia cerca de 1h30 a 2 horas pra chegar e 1h30 2 horas pra voltar. E não, não tem ciclovia no meu bairro. O trecho todo são cerca de 12,5 km apenas.
De carro sem trânsito são 20 minutos…com trânsito cerca de 40/45 minutos, gasto cerca de 1 litro e meio de gasolina ir, ou seja 3 litros por dia.
3x litros por R$ 3,49 cada R$ 10,47.
De Moto gasto cerca de 15 minutos e 1 litro de gasolina, ou seja R$ 3,49 (menos que 1 passagem de ônibus).
Obviamente levando a questão financeira apenas para o gasto diário e não incluindo manutenção e impostos.

O que quero dizer com isso é que as pessoas tem necessidades diferentes, e é errado afirmar que um tipo de transporte é melhor que o outro…já que eles se complementam.
Tem pessoas (como eu) que seria uma desgraça total andar de transporte público vide o como expliquei acima.
Tem outras que moram em locais que são melhores providos de transporte público que realmente usar o carro traria um custo desnecessário.

Então resumindo, uma coisa COMPLEMENTA a outra. E vai da necessidade de cada um.
O que seria positivo como eu disse é tornar o transporte menos poluente, como carros elétricos, carros a ar e etc.
Isso seria benéfico a todos, não só os seres humanos, mas ao planeta como um todo.

Sim, sim os desafios são grandes e ainda esbarram em uma série de questões arquitetônicas e históricas. E como envolve combustíveis fósseis já sabemos que haverá pressões de grupos da indústria petrolífera.

Um dos (muitos) problemas de Paris é o diesel e os carros velhos. Modelos novos à gasolina poluem bem pouco, na realidade. Precisam apertar a legislação nesse ponto e acertarem uma data pra proibir o diesel de vez. Segundo, o governo precisa investir nas cidades menores. Esse é um dos segredos da Alemanha pra terem tão poucas cidades grandes: eles investem pesado pra tornar toda cidazinha atrativa para as empresas, estudantes, etc. Isso criou uma ótima distribuição demográfica e elevou bastante a qualidade de vida para todos.